A ARTE DE DESENHAR – RENATO SILVA VOL. 20 – ORNAMENTOS Ao longo da coleção A Arte de Desenhar, Renato Silva pôde se dedicar a praticamente todos os temas que os artistas precisam aprender. O volume 20 é dedicado aos ornamentos. Este é um dos mais necessários volumes de toda coleção — é aquele que, provavelmente, vai ser mais consultado durante todo o curso e além dele, pois inúmeras referências de decorações estão aglutinadas em um só livro, desde as mais estilizadas até as mais detalhadas. Aqui, os exemplos apresentados são muito fáceis de copiar e memorizar, pois a proposta da coleção é que todo aluno possa desenhar imediatamente aquilo que é ensinado; com este volume a mão, dificilmente o aluno precisará consultar outro livro quando quiser ornamentar um desenho seu.
A ARTE DE DESENHAR – RENATO SILVA VOL. 20 – ORNAMENTOS
Editora: Criativo
Autor: Renato Silva
Formato: 25,5 x 36 cm 36 páginas
RENATO SILVA, DESENHISTA Renato Silva, nasceu Renato de Azevedo Silva, no Rio de Janeiro, em 28 de janeiro de 1904. Filho de jornalista, cursou cinco anos de Belas Artes entre 1920 e 1925, ano em que começou a colaborar em revistas cariocas, como Vida Doméstica, Vida Nova e A Maçã, fazendo desenhos humorísticos, até se fixar numa revista para homens Shimmy, recém-inaugurada. Em 1930, deixou o desenho de humor e passou para a ilustração literária, colaborando em O Cruzeiro e O Jornal. Logo em seguida, Renato Silva foi trabalhar no grupo editorial A Noite, continuando a ilustrar contos, novelas e seriados publicados nas várias revistas da empresa, com maior assiduidade na Vamos Ler! Ele foi estrear no desenho de quadrinhos em maio de 1937, com o personagem Nick Carter para o Suplemento Juvenil, da Editora EBAL. No mesmo ano, apresentaria sua HQ A Garra Cinzenta, com argumento de Francisco Armond, para o suplemento A Gazetinha, de A Gazeta, de São Paulo, que teve o número exato de cem episódios, publicados no decorrer de dois anos (entre 1937 e 1939), e que veio a se tornar um clássico absoluto do gênero. Ainda nos quadrinhos, Renato Silva realizou duas séries longas para O Diário de Notícias, Histórias Que Ficaram Na História e Histórias da História do Mundo. Em 1939, lançou seu Manual Prático de Desenho, pela Tipografia Nilópolis, o primeiro guia de orientação para desenhistas, então publicado no Brasil — foi este o ponto de partida, o embrião de um projeto didático maior, mais abrangente e longevo, que iria desenvolver no decorrer das décadas de 1940 e 1950, A Arte de Desenhar, que rendeu mais de cem edições temáticas, com o selo da editora Conquista. A coleção A Arte de Desenhar, que abarcou praticamente todos os temas referentes ao desenho artístico, foi um valioso apoio para milhares de alunos espalhados pelo Brasil que não tinham acesso algum à arte-educação, em qualquer nível. Em A Arte de Desenhar, na posição de professor, Renato Silva cresceu muito como artista, seu traço chegou ao apogeu, ganhou personalidade, singularidade e um grau elevadíssimo de beleza estética. Não são poucos os artistas brasileiros, ainda atuantes, que devem grande parte de sua educação ao professor Renato Silva e ao seu método de ensino, franqueado a quem quisesse aprender e modestamente distribuído em bancas de revistas e livrarias. Até o início dos anos 1980, Renato Silva ficou afastado da grande imprensa, a qual ele já havia renunciado há tempos, quando decidiu se dedicar ao trabalho de ensinar a desenhar. Passou seus últimos anos de vida ilustrando livros didáticos e dando aulas de desenho. Renato Silva veio a falecer no dia 6 de agosto de 1981, no Rio de Janeiro.